No primeiro dia foi abordado, pela companheira Ariana, o tema central "A crise do ensino jurídico", onde discutimos sobre as deficiências do curso de Direito. Apontamos que o tripé Ensino - Pesquisa - Extensão é fundamental para que os alunos percebam que a dogmática não dá conta do que se passa no dia-a-dia do povo e por isso, se a intenção do estudante for, no exercício de sua futura profissão, fazer justiça, ele deverá muitas vezes se despir dos dogmas e entender que "O direito não é. O Direito está sendo". A crise está justamente aí, no ensino castrado, que entende que a função do estudante é decorar leis e normas para passar no exame da ordem e posteriormente "operar" essas leis. Nessa discussão foi mostrado o porque do NAJA trabalhar com movimentos sociais, o porque de ser uma assessoria e porque buscamos linhas do Direito Alternativo.
No segundo momento da tarde, participamos de uma oficina de batucada e palavras de ordem com a galera do Levante Popular da Juventude, criamos umas musiquinhas e fizemos muuuuito barulho!!! hahahaha
No dia 24 a formação foi sobre "Educação Popular em Direitos Humanos" facilitado pelo companheiro Xandó. Dia lindo com muuuuito Paulo Freire nos diálogos!! Discutimos o que é Educação Popular e porque é tão importante a relacionar com Direito Humanos. O companheiro Rosalvo do MST estava presente e compartilhou um pouco conosco sua experiencia enquanto estudante pelo Pronera (Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária) e assim fomos percebendo a dificuldade, ainda hoje, em fazer de nossa educação um instrumento de libertação do povo, uma educação emancipadora, que conscientize o oprimido para que ele, cegamente, não venha a ser o opressor.
No segundo momento, participamos de uma oficina beeem relaxante, e provocadora, de Teatro do Oprimido (Vejam nas fotos ), com o professor Edu Nunes.
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